Aproximadamente 250 inspetores de alunos da Rede Municipal de Ensino participaram nesta quinta-feira (30), com turmas nos períodos da manhã e da tarde, de um treinamento sobre primeiros socorros. A iniciativa da Secretaria da Educação (Sedu), que contou com apoio da Secretaria da Saúde (SES), orientou os profissionais sobre como proceder em situações de emergência antes da chegada do atendimento especializado.

Sem substituir o atendimento médico, os primeiros socorros consistem na assistência fora do ambiente hospitalar, em todos os casos de lesões graves, e pode ser prestado por médico, enfermeiro, bombeiro ou qualquer pessoa treinada nas técnicas. Conduzido pela supervisora da área de educação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu-192), Cibele de Oliveira, o treinamento abordou as recomendações de como agir em casos de parada cardiorrespiratória e em situações comuns ao cotidiano escolar, como engasgamentos, queimaduras, hemorragias, ferimentos e lesões, além de traumas e fraturas.

Cibele explica que, por falta de informação, a maioria das pessoas não sabe em quais casos deve agir ou como proceder, o que acaba por prejudicar ao invés de ajudar o paciente. “Cada caso deve ter uma ação específica. Enquanto recomenda-se não mexer no acidentado em casos de fratura, a massagem cardíaca em caso de parada é fundamental para salvar vidas enquanto o atendimento especializado não chega”, exemplifica.

Inspetor de Alunos na E.M “Oswaldo Duarte”, no bairro Wanel Ville, Luiz Carlos Magalhães aprovou o treinamento, pois pode conhecer tecnicamente informações que tinha apenas de forma superficial. “Felizmente nunca presenciei caso grave em três anos, mas é importante que todo mundo esteja bem preparado para saber o que fazer se um dia precisar”, acredita. 

Os Inspetores de Aluno são a segunda categoria de profissionais da Sedu a passar por esta capacitação, que começou em fevereiro pelos professores de Educação Física – que são instruídos nesta área durante o Ensino Superior. Até o final do primeiro semestre, a Sedu prevê treinar os auxiliares de educação. “Quanto mais pessoas treinadas nas escolas, menor as chances de agravamento de possíveis ocorrências”, explica o gestor do programa Escola Saudável, Luís Gustavo Maganhato.

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