A cabeça de um dragão que olha para frente e para trás, 108 saliências esféricas que simbolizam cada uma das imperfeições do homem, um quadro que representa o lago onde as preces são escritas, a flor de lótus que é o ponto de batida para o ecoar, e o barrado que sinaliza os pés do dragão. Tudo isso está representado no Sino da Paz de Hiroshima que na manhã desta quinta-feira (26) passou por Sorocaba rumo ao município de Tapiraí, onde será instalado.
Símbolo de uma das maiores tragédias humanas, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, em 1945, a peça é a segunda maior existente no mundo, depois da original que fica na cidade que lhe dá nome e de outra instalada na sede das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos. O sino, que traz o selo de autenticidade da fundição em Hiroshima, ocupará um espaço de honra no Santuário Ecológico do Budismo Primordial do Brasil que está sendo construído na cidade vizinha.
Em seu trajeto até Tapiraí, além de Sorocaba, o sino também parou em Piedade onde os monges do Budismo Primordial Honmon Butsuryu-Shu (HBS) fizeram apresentação formal da peça, explicando sua tradição e exaltando a necessidade da busca pela harmonia e a paz entre os povos. “Uma paz que é construída a partir de nós mesmos”, disse o monge Kyohaku Corrêa, arcebispo do Budismo no Brasil.
Na solenidade ocorrida no Parque das Águas, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio comentou a passagem emblemática do Sino da Paz pela cidade justamente num momento em que o mundo vivencia situações de violências por conta da intolerância religiosa e uma disputa por poder que sobrepujam a humanidade. “Essa é uma obra que expressa o objetivo maior da humanidade, que é a paz entre os homens. A paz não é uma ação isolada, mas um conjunto que abarca preocupações com o humano e com toda a natureza”, disse. Lembrando o clérigo e escritor inglês John Donne, Pannunzio lançou mão da citação do humanista do final do século XVII, em sua obra Meditação 17 – “Nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”, para dizer que as ações de um reverberam a tantos incontáveis.
O prefeito de Tapiraí, Araldo Todesco, que trouxe uma comitiva de vereadores e empresários para recepção do sino, disse que sua instalação naquele município é uma honraria que trará não somente o maior simbolismo da busca pela paz, mas o desenvolvimento de uma região que ainda carece de investimentos em turismo. A expectativa, segundo ele, é que após a inauguração do santuário budista, prevista para o final de julho, sete mil pessoas passarão a visitar o local onde será instalada a Torre de Darma, que abrigará o Sino da Paz.
A cabeça de um dragão que olha para frente e para trás, 108 saliências esféricas que simbolizam cada uma das imperfeições do homem, um quadro que representa o lago onde as preces são escritas, a flor de lótus que é o ponto de batida para o ecoar, e o barrado que sinaliza os pés do dragão. Tudo isso está representado no Sino da Paz de Hiroshima que na manhã desta quinta-feira (26) passou por Sorocaba rumo ao município de Tapiraí, onde será instalado.
Símbolo de uma das maiores tragédias humanas, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, em 1945, a peça é a segunda maior existente no mundo, depois da original que fica na cidade que lhe dá nome e de outra instalada na sede das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos. O sino, que traz o selo de autenticidade da fundição em Hiroshima, ocupará um espaço de honra no Santuário Ecológico do Budismo Primordial do Brasil que está sendo construído na cidade vizinha.
Em seu trajeto até Tapiraí, além de Sorocaba, o sino também parou em Piedade onde os monges do Budismo Primordial Honmon Butsuryu-Shu (HBS) fizeram apresentação formal da peça, explicando sua tradição e exaltando a necessidade da busca pela harmonia e a paz entre os povos. “Uma paz que é construída a partir de nós mesmos”, disse o monge Kyohaku Corrêa, arcebispo do Budismo no Brasil.
Na solenidade ocorrida no Parque das Águas, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio comentou a passagem emblemática do Sino da Paz pela cidade justamente num momento em que o mundo vivencia situações de violências por conta da intolerância religiosa e uma disputa por poder que sobrepujam a humanidade. “Essa é uma obra que expressa o objetivo maior da humanidade, que é a paz entre os homens. A paz não é uma ação isolada, mas um conjunto que abarca preocupações com o humano e com toda a natureza”, disse. Lembrando o clérigo e escritor inglês John Donne, Pannunzio lançou mão da citação do humanista do final do século XVII, em sua obra Meditação 17 – “Nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”, para dizer que as ações de um reverberam a tantos incontáveis.
O prefeito de Tapiraí, Araldo Todesco, que trouxe uma comitiva de vereadores e empresários para recepção do sino, disse que sua instalação naquele município é uma honraria que trará não somente o maior simbolismo da busca pela paz, mas o desenvolvimento de uma região que ainda carece de investimentos em turismo. A expectativa, segundo ele, é que após a inauguração do santuário budista, prevista para o final de julho, sete mil pessoas passarão a visitar o local onde será instalada a Torre de Darma, que abrigará o Sino da Paz.
