Escolas passam por vistorias semanais à procura de possíveis criadouros do mosquito transmissor da doença
Entre as ações de combate a dengue realizadas pela Secretaria da Educação (Sedu), as unidades escolares têm, semanalmente, passado por vistoria. O objetivo é identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
A atividade envolve 423 funcionários, de 141 unidades da rede municipal. Três funcionários da cada escola ficam responsáveis por fazer essa vistoria. Eles recebem uma planilha de controle (check-list) que é colocada na frente das unidades escolares.
“Nós fazemos essa vistoria todas as segundas-feiras”, conta a professora comunitária da Escola Municipal “Prof. José Carlos Florenzano”, Ana Lilian Martins de Almeida Souza. Com a planilha de controle na mão, ela faz a vistoria em locais que podem ter água parada. “Os brinquedos, as canaletas de água e também os vasos de plantas”, explica.
Comunidade e alunos
Segundo a professora, a comunidade ajuda muito. “Percebemos que a comunidade do bairro não deixa lixo com possíveis criadouros. Isso mostra uma conscientização dos moradores.” A E.M “Prof. José Carlos Florenzano” conta com 480 alunos do Pré-I, Pré-II e Fundamental 1.
Neste semestre os alunos do Fundamental 1 estão fazendo um trabalho com materiais recicláveis. “São materiais que estão na casa deles e que podem ser possíveis criadouros” A ideia é que os alunos sejam propagadores das informações sobre o combate à dengue, em casa e em meio à comunidade.
E a proposta está tendo resultado. A aluna Letícia Nataly Artuzo dos Santos, 10 anos, sabe muito bem o que precisa ser conferido. “Tem que olhar garrafas, pneus e vasinhos de flor para não acumular água.” Quem também entendeu a lição é Giovana Carina Silva, 10 anos. “Na água parada o mosquito coloca os ovos e vão nascer mais mosquitos. Nos pratinhos de água é preciso colocar areia”, fala a menina. “Todos estão envolvidos no combate a dengue”, complementa Ana Lilian.