A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) realizou, durante o mês de maio, a soltura de 26 jandaias-maracanãs (Psittacara leucophthalmus) – também conhecidas como maritacas -, numa área de mais de 50 hectares de vegetação nativa em Sorocaba, local com ótimas condições para a sobrevivência das aves. As maritacas chegaram ao Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” por meio de resgate de munícipes, Polícia Ambiental e Corpo de Bombeiros.

De acordo com a Sema, as maritacas ficaram inicialmente no setor veterinário do zoo e receberam tratamento adequado. Quando tiveram alta médica, as aves foram transferidas para um recinto maior, onde puderam se recuperar, voltar a voar e a conviver com outros indivíduos da mesma espécie.

É importante ressaltar que muitos dos animais silvestres resgatados que são encaminhados ao zoo, chegam debilitados, com lesões graves, tais como fraturas, membros decepados, filhotes que caíram de seus ninhos, em condições de saúde tão ruins, que infelizmente não conseguem sobreviver, esclarece a Sema.

A decisão de realizar a soltura desses animais se deu após avaliação criteriosa do corpo técnico do “Quinzinho de Barros”. A medida seguiu um protocolo de decisão, no qual foram ponderados aspectos como a boa saúde dos indivíduos, a espécie constar no catálogo de fauna existente na cidade de Sorocaba, a fácil adaptação ecológica a diferentes ambientes, a alta densidade e a quantidade de indivíduos depositados no zoológico de Sorocaba, local de soltura seguro, entre outros.

Sobre a espécie

A maritaca é parente do papagaio e se alimenta de frutos e sementes. Antigamente, era encontrada apenas nas matas, mas com a expansão das cidades sobre os ambientes naturais e a perda de habitat por atividades agrícolas, elas passaram a ser muito comuns nas cidades. Atualmente, a maritaca já é considerada ave urbana. Em Sorocaba, costumam ser avistados bandos pela manhã e no fim da tarde. Também não é raro presenciar essas aves vivendo muito próximas ao homem, como em forros de casas, por exemplo.

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