Redução de cota do programa Vivaleite obriga SES a reorganizar atendimento
Embora haja excedente, Secretaria da Saúde não descarta problemas pontuais
Em razão da diminuição da cota de leite repassada pelo Governo do Estado aos municípios, com vistas à eliminar excedentes e conter gastos, a Prefeitura da Sorocaba, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SES), está promovendo uma reorganização no sistema de distribuição de leite para as famílias assistidas pelo Programa Viva Leite, de forma a não prejudicar o atendimento local.
O número de atendidos varia mês a mês e, em maio, Sorocaba recebeu 4.235 cotas. Para junho serão 2.620 pessoas. “O número de atendimentos tem diminuído e esse é o número oficial de atendidos. Mas temos por volta de outros 100 a 150 que se cadastraram, mas o registro ainda não foi efetivado no sistema do Governo Estadual, ou seja, ficariam sem receber o leite”, aponta o coordenador regional de Saúde das SES, Fábio André da Cruz Venning.
Devido ao excedente acumulado nos últimos meses, a SES fará um levantamento em cada UBS para quantificar o estoque, a fim de atender esse público que aguarda pela formalização do cadastro no sistema e a regularização do atendimento. Caso haja problema, Fábio orienta o munícipe a comunicar o fato à coordenação da própria UBS onde normalmente é feita a retirada do leite. “Acredito que temos cotas para atender esse público por mais uma semana, mas vai depender da demanda”, aponta.
O Vivaleite é um projeto social de distribuição gratuita de leite pasteurizado, com teor de gordura mínimo de 3%, enriquecido com ferro e Vitaminas A e D, e funciona desde 1995. Atualmente são cerca de 620 mil beneficiários no Estado, crianças de 6 meses a 6 anos e 11 meses de idade, sendo permitido até duas crianças por família. Na Capital e Grande São Paulo, idosos acima de 60 anos também são atendidos. Os beneficiados pertencem a famílias com renda mensal de até dois salários mínimos.
