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Acessado em: 01/12/2025 - 13h01

“Recém-Nascido de Risco” avalia quase quatrocentos bebês por mês

Por: Silvia Arruda – ssajo@sorocaba.sp.gov.br

Foto: Alexandre Lombardi - alombardi@sorocaba.sp.gov.br

Criado com o objetivo de identificar, avaliar e acompanhar crianças com risco biológico e social, o Programa Recém-Nascido de Risco, mantido pela Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) na Policlínica Municipal de Especialidades “Dr. Edward Maluf”, avalia, desde que está em funcionamento, cerca de 370 bebês por mês. Além disso, o programa, que é uma das ações da SES que visam diminuir a taxa de mortalidade infantil no município e funciona há quinze anos, garante o agendamento, em até sete dias, de todos os recém-nascidos (das maternidades SUS) e de suas mães em Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

De acordo com a coordenadora do Programa, Maúna Paula de Moraes Gomes, em 2014, o serviço avaliou 4.412 bebês nas maternidades de Sorocaba, que foram classificados de acordo com o risco para direcionar o atendimento na rede básica de saúde. Deste total, 765 foram considerados de alto risco e encaminhados para consultas nas UBSs, e 156 foram incluídos para consultas diretamente na Policlínica.

Maúna explica que, diariamente, profissionais do Programa visitam todas as maternidades SUS da cidade e conversam com as mães para levantar informações como: se a gravidez foi planejada, peso do bebê e a idade gestacional. “São feitos questionamentos que obedecem critérios biológicos e sociais e, de acordo com as respostas, é feita a classificação dos riscos”, diz.

Além disso, a equipe multidisciplinar do Programa, que é formada por profissionais como pediatra, enfermeira, técnico e auxiliar de enfermagem, assistente social, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, também fazem visitas domiciliares quando necessário. Atualmente, são feitas cerca de duzentas visitas por mês. “Durante a visita, a equipe também destaca a importância do aleitamento materno e orienta a mãe se necessário. Além disso, falamos sobre os hábitos preventivos contra as doenças respiratórias comuns em bebês, como a coqueluche, por exemplo”, conta Máuna.

Lorena Victória, de cinco meses, filha de Márcia Aparecida de Moraes, 26 anos, moradora do Cajuru, é um dos bebês que são acompanhados pelo Programa Recém-Nascido de Risco. Há pouco mais de um mês, Márcia leva a filha para consultas na Policlínica. “Minha filha nasceu prematura e a equipe do Programa a encaminhou para consulta com pediatra da Policlínica. Estou gostando muito do atendimento, a equipe é muito atenciosa. Lorena vem ganhando peso e a saúde dela vem evoluindo muito”, diz, satisfeita.