Projeto de compostagem do Carandá é apresentado em São Paulo
Por: Carol Fernandes (Programa de Estágio) Supervisão: Renato Monteiro
A prática com a transformação de restos orgânicos em adubo tem proporcionado ótimas experiências aos moradores do Residencial Carandá, especialmente para Jessé Rodrigues Ferminiano e Valéria Maria da Silva, do condomínio Buriti. A dupla apresentou o projeto “Vidas – Compostagem para um mundo melhor” nesta quarta-feira (25), durante 1º Encontro de Práticas de Compostagem da Cidade de São Paulo, realizado na Lapa.
Promovido pela Prefeitura de Sorocaba, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, a iniciativa foi um dos seis projetos que apresentaram ações em compostagem no evento em São Paulo. Neste sábado (28), os moradores participantes do Carandá terão um encontro com representantes da Secretaria da Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) para definir os detalhes da implantação do projeto em outros condomínios e da produção de mais adubos orgânicos.
Esta é a segunda vez que o projeto é levado como referência para outros municípios. Entre os dias 26 a 30 de agosto deste ano, Jessé Rodrigues Ferminiano e Valéria Maria da Silva estiveram na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, para o IV Curso de Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos e Agricultura Urbana, promovido pelo Centro de Estudos de Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro). Na ocasião, ensinaram os participantes a montar um sistema fechado de compostagem em caixa d’água.
Compostagem para um mundo melhor
O Projeto “Vidas – Compostagem para um mundo melhor” é realizado pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), em uma parceria com a Fundação Banco do Brasil, através do projeto Moradia Urbana com Tecnologia Social (MUTS), desenvolvido em condomínios habitacionais financiados pelo próprio banco.
No Carandá, atualmente, o projeto é realizado com 20 moradores no condomínio Buriti, que distribuíram mais de 90 baldinhos para que as pessoas coloquem seus resíduos orgânicos e depositem em reservatórios espalhados pelo local.
A partir disso, duas vezes por semana, o grupo realiza a coleta nos reservatórios e leva para o espaço da compostagem, onde os resíduos são armazenados em caixas d’águas, peneirados, transformados em adubo e colocados em embalagens para ser vendidos e gerar renda.
