Foto: Zaqueu Proença

Com o objetivo de promover a arborização urbana no município, a Prefeitura de Sorocaba vem realizando plantios de árvores próximas ao rio Sorocaba. A Praça da Biodiversidade e o seu entorno ganharam 2.100 exemplares de espécies nativas e frutíferas entre outubro de 2015 e janeiro deste ano. Além disso, desde junho do ano passado, 2.500 árvores foram plantadas às margens do rio Sorocaba, totalizando 4.600 unidades arbóreas.

Realizados pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), os plantios integram as metas do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e o Programa “Sorocaba, Cidade da Biodiversidade”, através do Programa de Recuperação de Matas Ciliares e Nascentes e Sorocaba.

A mata encontrada nas margens de rios e córregos é conhecida como mata ciliar. Esta vegetação, além de reduzir o acúmulo de sedimentos (assoreamento) do leito dos rios, possui grande importância para a fauna, que a utiliza como corredores de trânsito entre fragmentos florestais. Com isso, recuperar a mata ciliar ainda promove a formação de refúgios para a biodiversidade na cidade, incrementando a biodiversidade de insetos e pássaros.

Além de promover a restauração ambiental nas margens do rio Sorocaba, a arborização urbana contribui com o microclima da região, propiciando um melhor conforto térmico para os dias de muito calor e uma maior umidade relativa do ar. No caso das espécies frutíferas, por exemplo, essas atraem diversas espécies de pássaros, borboletas e até abelhas, fundamentais para a polinização.

Na Praça da Biodiversidade foram plantadas 1.100 mudas. Já os arredores da praça, como o canteiro central da Alameda Batatais, ganhou 300 exemplares. Trechos da margem do rio Sorocaba, na Avenida 15 de Agosto, ganharam outras 700 unidades.

Por meio de TCRA (Termo de Compromisso de Compensação Ambiental), foram plantadas mais de 2.500 árvores às margens do rio Sorocaba, medindo pelo menos 1,5 metro de altura, entre a Ponte Pinga-Pinga e o final da Avenida XV de Agosto, no acesso à Rua João Ribeiro de Barros. “Daqui uns 10 anos estas árvores poderão oferecer sombra, o que vai acabar exigindo menos roçagem neste locais, já que vai impedir a proliferação do capim que nasce aqui”, comentou Welber Smith, diretor de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente.

As mudas oriundas de compensações ambientais são exigidas na aprovação de empreendimentos e devem ser utilizadas no reflorestamento de áreas especialmente protegidas. Com isso, a empresa é responsável pela compra das mudas de árvores, a roçagem do local e a implantação de placas indicativas de que o espaço está em recuperação ambiental.

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, entre as espécies plantadas nestes locais estão: jabuticaba, pitanga, araçá, grumixama, quaresmeira, jacarandá, pau-d’alho, pau-ferro, pau-brasil, aroeira-salsa, oiti, açoita-cavalo, ipê-amarelo, ipê-roxo-de-bola, ipê-branco, jerivá, jequitibá, jatobá, ingá e sangra-d’água. Todos os plantios realizados atendem aos critérios técnicos estabelecidos no Plano Municipal de Arborização Urbana.

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