Serão mais de 32 mil nomes de candidatos habilitados e inscritos no programa habitacional “Nossa Casa” concorrendo aos imóveis dos residenciais Viver Melhor e Altos do Ipanema II.
O mesmo sistema eletrônico que no ano passado sorteou os 2.560 apartamentos do Jardim Carandá, será utilizado novamente neste sábado (16) para definir os beneficiários do programa de habitação popular do município. Pela agilidade, o processamento dos 32.751 nomes deverá durar, no máximo, dez minutos. O sistema foi apresentado, em 2014, ao Ministério Público, Defensoria e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Sorocaba).
A Secretaria da Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), marcou para as 9h, o início do evento, no Estádio Municipal “Walter Ribeiro” – CIC. A expectativa é a participação de um grande número de concorrentes e, para facilitar a compreensão do processo, serão lidos, com auxílio de um sistema de som, os nomes de todos os sorteados de acordo com a ordem de contemplação. Serão 2.160 beneficiados do conjunto Altos do Ipanema, no bairro Caguaçú, mais 416 do Residencial Viver Melhor, no Jardim Betânia.
Do volume total de moradias, 7% são destinadas a pessoas com deficiência; 3% para idosos e 30% atenderão às famílias oriundas de áreas de risco. São 78 apartamentos para idosos, 182 para pessoas deficientes e 773 destinados às famílias de áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil de Sorocaba.
Segundo o Diretor de Área da Sehab, Francisco Carlos Rodrigues da Silva, os 1.543 restantes atenderão a 1.158 candidatos que estão localizados na faixa de pontuação determinada entre 3 e 6 critérios, enquanto as outras 385 unidades ficarão com aqueles inscritos classificados entre 0,1 e 2 pontos.
Os critérios de pontuação recém-adotados levam em consideração a vulnerabilidade social dos interessados e tomam como base de atendimento aquelas famílias assistidas pelos programas sociais da Prefeitura de Sorocaba. São seis critérios, todos consensuados entre a administração municipal e o Conselho Gestor do Fundo de Habitação de Interesse Social, composto por representantes da sociedade civil, que em acordo com as determinações da Política Municipal de Assistência Social, em consonância com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e que visam encurtar as desigualdades sociais.
Por isso mesmo, conta Francisco Rodrigues, o número de apartamentos destinados a este grupo é 300% maior em relação aos demais.