Pannunzio também conheceu trabalho de proteção na serra

O prefeito Antônio Carlos Pannunzio e o diretor-geral do Saae, engenheiro Adhemar José Spinelli Júnior, acompanhados de assessores, realizaram na manhã desta quarta-feira (27/08) uma visita ao local em que a autarquia está desenvolvendo as obras de recuperação de uma das quatro adutoras que trazem água bruta da serra de São Francisco para tratamento e distribuição em Sorocaba.

Pannunzio também conheceu as intervenções de proteção às adutoras que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba realizou naquele local, com a instalação de malhas de aço, muros de concreto e “amarrações” das grandes pedras existentes nas encostas, responsáveis pelas ocorrências de rompimentos das tubulações em 2004 e 2006.

Impressionado com a magnitude das intervenções, o prefeito conversou com os servidores da autarquia que estão trabalhando no local, parabenizando-os pela dedicação: “Podemos dizer que a população da cidade deve muito a vocês, que num trabalho praticamente anônimo e invisível, garantem o abastecimento de água de 600 mil pessoas”, destacou Pannunzio.

Medindo aproximadamente 14 quilômetros de extensão, desde a serra de São Francisco até a Estação de Tratamento de Água “Dr. Armando Pannunzio” (ETA/Cerrado), a adutora que está sendo recuperada é de aço, tem 500 milímetros de diâmetro e em 2009 foi temporariamente desativada para o início das obras de reforma, cuja empreiteira que venceu a licitação e foi contratada não concluiu as intervenções.

Para a retomada da recuperação dessa adutora, cujas intervenções vêm sendo desenvolvidas com equipamentos, máquinas, veículos e pessoal próprio da autarquia, num primeiro momento o Saae/Sorocaba desenvolveu um trabalho amplo e minucioso de mapeamento de todos os pontos em que foram detectados problemas.

Basicamente, as intervenções estão se constituindo na reposição dos trechos da adutora que foram detectados com sinais de deterioração e precisaram ser suprimidos. Desta forma, as novas barras de tubos adquiridas pela autarquia estão sendo interconectadas por meio de soldagens.

De acordo com o mapeamento realizado pelo corpo técnico do Saae/Sorocaba, as intervenções serão executadas em 22 pontos da adutora que precisam ser interconectados e 37 “janelas” que foram abertas ao longo da tubulação para a realização de filmagem do seu interior, e que agora precisam ser fechadas. 

A dificuldade maior encontra-se no acesso à tubulação nos trechos de serra, pois em cada um dos pontos em que as intervenções estão sendo executadas é necessário implantar dispositivos de acesso para possibilitar a chegada dos trabalhadores à tubulação, com segurança. 

Além da adutora de aço de 500 milímetros de diâmetro que passa por esse trabalho de recuperação, outras três estão em plena operação: uma de fibrocimento (350 mm), uma de ferro (500 mm) e uma de aço (800 mm).   

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