Depois da boa aceitação dos moradores do Caguaçú, em relação à implantação de sete fossas sépticas (biodigestores) ocorrida no sábado (20), o Rotary Clube Sorocaba Vergueiro anunciou que mais 30 famílias serão contempladas com este importante benefício. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet).
Conforme destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Geraldo Almeida, a instalação desses equipamentos contribui para reduzir significativamente o despejo de dejetos humanos no solo. “É, sem dúvida, uma grande ajuda do Rotary que, além de solucionar um problema grave, que é a destinação adequada do esgoto doméstico, traz mais qualidade de vida aos moradores daquela região”, disse.
O presidente do clube rotário, Sandro Aldo Stella Pereira, revelou que a instalação das fossas (biodigestores), acontecerá durante a primeira quinzena de abril e, a exemplo da ação anterior, será totalmente sem custos para os beneficiados. A ação contemplará mais trinta famílias das 48 que foram cadastradas quando do lançamento do Projeto Piloto que beneficiou os primeiros moradores. “Conseguimos os recursos para aquisição de mais esse lote de biodigestores por meio de atividades desencadeadas para arrecadar recursos para projetos diversos em nosso clube”, explicou.
Pereira afirmou ainda que as demais famílias do bairro também deverão ser contempladas com esse importante dispositivo que ajuda a preservar o meio ambiente. “Vamos buscar novas parcerias para que possamos instalar as fossas nas demais residências. O impacto desse equipamento no meio ambiente é dos mais positivos, pois 77% das moradias do bairro já estarão com esse dispositivo, reduzindo a contaminação do solo dessa região importante na produção de alimentos”, disse o presidente do Rotary.
As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. São consideradas por especialistas como fundamentais para o combate a doenças, verminoses e endemias (como a cólera), reduzindo os lançamentos dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos, nascente ou mesmo na superfície do solo.
Cada equipamento completo tem um custo médio de R$ 2.000. O projeto para implantação das fossas foi apresentado ao presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais do Caguaçú (Coopguaçú), Pedro Paifer, que, em conjunto com a Seção de Agricultura e Abastecimento da Sedet e o Rotary, selecionou as famílias contempladas. Com esse dispositivo, além de não mais contaminar o solo, os produtores ainda poderão reutilizar a água do esgoto (após o tratamento), para irrigação de hortas e lavouras.