Foto: Zaqueu Proença

Boa parte da via está asfaltada e moradores ficam aliviados

Lama e a poeira já não fazem parte da vida de um grupo de moradores da rua Eugênia de Oliveira Cirne, a principal via do bairro Jardim Itapemirim. A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, Desenvolvimento e Obras (Semob) está realizando a pavimentação na via; uma antiga reivindicação daquela comunidade.

As obras estão sendo executadas num trecho de 1.530 metros da via pela empresa Atrio Construção e Incorporação Ltda. Parte do trecho beneficiado também é conhecido como rua Priscila e outro como Projetada 1.

A colocação do asfalto passa por quatro etapas. Primeiro é feita a preparação do solo para a aplicação da camada de pedra (bica corrida), que tem a espessura de doze centímetros de brita. Na sequência vem o binder, que é uma camada mais grossa de asfalto, para então receber o acabamento, também chamada de ‘capa de asfalto”.

Nesta terça-feira (15) os funcionários aplicavam a camada de pedra próximo ao número 300. O operador de máquinas Geisson Alves da Silva, 20 anos, diz que mora no bairro há aproximadamente 10 anos. “Melhorou bastante com o asfalto aqui. Não tem mais lama e nem poeira. O bom é que agora tem ônibus sempre. Antes não vinha para cá por causa da lama”, conta ele.

Na frente do imóvel da dona de casa Priscila dos Santos Fernandes, 52, estava sendo colocada a camada de pedra. Moradora há 20 anos no bairro, só lamenta o fato de que muitas pessoas não poderão testemunhar a mudança no local: “Pena que tem gente que já se foi e não vai ver isso acontecer (colocação de asfalto). Eu mesmo nem acredito”, fala Priscila.

Ao todo a rua ganhou 3.060 metros lineares de guias e sarjetas e passou a ter 7,4 metros de largura. “O asfalto é outra coisa. Quando não era a poeira era o barro que atrapalhava nossa vida”, lembra o comerciante José Alves Feitosa Neto, 47, que já tem asfalto em frente ao seu estabelecimento.

Até quem não mora no bairro aprovou o asfaltamento. “Eu venho sempre aqui para visitar meu amigo. Agora tá outra coisa”, diz o aposentado João Bezerra, 61 anos.

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