Foto: Emerson Ferraz

SES mantém reuniões estratégicas para discutir e facilitar a tomada de decisões quanto às estratégias para combate à dengue, zika e chikungunya

A Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba prossegue com as ações de combate ao Aedes aegypti. Nesta semana, 11 bairros serão atendidos, apesar de os números de novos casos estarem baixos. Na primeira quinzena de julho, a Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) da SES registrou dois casos importados de dengue e nenhum de zika e chikungunya. Esses dois casos são os primeiros identificados no atual Ano-Dengue 2016-2017, que teve início neste mês.

As visitas nas casas, atualmente, são de rotina, tendo em vista que o número de casos está baixo. Nelas, os agentes removem e/ou tratam os criadouros do mosquito, para evitar nascimentos e proliferação. “As atividades de arrastão também seguem, para a remoção massiva dos recipientes passíveis de acumularem água”, completa a médica veterinária da Divisão de Zoonoses, Thais Buti.

Nesta semana, as visitas domiciliares acontecem nos bairros Laranjeiras, Vila Carvalho, Santa Rosália, Jardim Iguatemi, Jardim São Guilherme, Jardim dos Pássaros, Turmalina e Trujilo; os arrastões na Vila Fiori e Barcelona; e a nebulização, por meio de aplicação de inseticida nas residências, será no Cajuru.

“Nosso objetivo é diminuir ao máximo o nível da infestação do Aedes, para que não haja transmissão das doenças neste período não interepidêmico. Os pontos da cidade com grande possibilidade de criação de mosquitos estão sendo tratados para que não sejam focos de proliferação de vetores”, afirma a médica veterinária.

Ela acrescenta que os imóveis com grande fluxo de pessoas estão sendo visitados. “Isso para que não tenham criadouros, pois possuem grande possibilidade de dispersão de vírus, portanto, não podem ter mosquitos, ressalta.

Salas da Dengue

Com o encerramento do Ano-Dengue 2015-2016 no dia 2 de julho, a SES, por meio da área de Vigilância em Saúde, realizou uma reunião na última quinta-feira (14) a fim de traçar estratégias e ações visando ao combate ao mosquito Aedes aegypti para o Ano-Dengue 2016-2017. O encontro faz parte da chamada “Sala de Situação da Dengue”, instituída no ano passado e que busca discutir e facilitar a tomada de decisões na cidade no que diz respeito à doença.

Os encontros são periódicos, sendo que a última foi a primeira neste segundo semestre de 2016. “É um momento que uma equipe técnica analisa informações e dados das três doenças (dengue, zika e chikungunya), para caracterizar a situação do município. A partir dessa análise técnica, integral, intersetorial e permanente da situação, planejam-se e avaliam-se as ações em saúde”, explica Thais Buti.

Na reunião também foi discutido sobre o Plano de Contingência da Dengue, Zika e Chikungunya. Trata-se de um documento em que o poder público, em parceria com a Defesa Civil, descreve ações a serem adotadas em caso de aumento de cados dessas doenças. “O plano estabelece protocolos, ações e os insumos necessários em casos de epidemia. Ele é revisto anualmente, para se adequar à realidade do município”, descreve a médica veterinária.

No Ano-Dengue 2015-2016 (julho de 2016 a junho de 2016), Sorocaba registrou 368 casos da doença (275 autóctones e 93 importados) e teve um único óbito por essa causa. Quanto à chikungunya, foram 17 casos confirmados. No que se refere à infecção pelo vírus zika, houve confirmação de 13 casos (12 importados e 01 autóctone).

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